"Quem vai nos separar do amor de Cristo? Se Ele é por nós, quem será contra nós?"
Aconteceu no dia 02 de novembro de 2017. na praça da Matriz a missa em solenidade aos fieis defuntos, onde a igreja celebra em memória a todos cristãos familiares que já se foram para morar na casa do pai. Os fieis fizeram momento de intenções intimas pelos entes queridos, e reflexões ao longo da celebração litúrgica.
Durante a homilia, foi dita que a igreja vem cultivando com piedade a memória dos fieis defuntos e vive com fervor o mistério pascoal que recebeu no batismo, pois lá começamos a participar do mistério pascoal. Pelo batismo, recebe a morte do pecado original e a ressurreição de uma vida na fé. E é no mistério pascoal que os fieis participam da morte e ressurreição de Cristo.
Por meio da celebração litúrgica entramos em comunhão com quem entrou na casa do Justo e lembramos do que foi plantado na terra pelo mesmo. Todos os falecidos são privilegiados no mistério da morte e ressurreição. Pe. Gil nos dizia: "O que é a Morte? Ela existe? Sim, é a separação da alma do corpo, é a realidade concreta do fim do percurso na terra, causando angustia nessa vida por conta do ponto de vista existencial".
Na visão existencial, segundo Corintios 15:22 diz "Em Adão todos nós morremos". No ponto de vista cristão, a celebração participa da ressurreição: "Se Cristo experimentou a ressurreição, aqueles incorporados a Ele também experimentaram".
Segundo Snt. Agostinho: " Não é a fé, mas a natureza humana que sente a morte". Então, como Jesus chorou a morte de Lázaro podemos chorar também, sabendo que a morte foi vencida com esperança.
Convidou para rezar pelos falecidos. Houve caminhada até o cemitério, onde Pe. Gil aspergiu os túmulos com água benta, e todos juntos, rezaram o Pai-Nosso e Ave-Maria.
"Para os que crêem, a vida não é tirada, mas sim, transformada."
Confira as fotos:
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Por: Taciana Araújo Carneiro
Fotos: Lylian Gabriele
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