segunda-feira, 25 de setembro de 2017

MISSA COM O GRITO DOS EXCLUÍDOS

 

O 23º Grito dos Excluídos foi iniciado com a missa na Associação do Bairro Cortiço na manha desta quinta-feira, 07, com a participação de movimentos religiosos e entidades da sociedade civil. Durante a missa, representantes das entidades presentes participaram fazendo apresentações de partes que compõem a celebração. 


Homilia:

A iniciativa do Grito dos/as Excluídos/as brotou do seio da Igreja, em 1995, para aprofundar o tema da Campanha da Fraternidade daquele ano, que tinha como lema “Eras tu, Senhor”, e para responder aos desafios levantados na 2ª Semana Social Brasileira, realizada em 1994, cujo tema era “Brasil, alternativas e protagonistas”. Em 1999 o Grito rompeu fronteiras e estendeu-se para as Américas.

O Grito dos Excluídos é uma manifestação popular carregada de simbolismo, é um espaço de animação e profecia, sempre aberto e plural de pessoas, grupos, entidades, igrejas e movimentos sociais comprometidos com as causas dos excluídos.

O Grito brota do chão e encontra em seus organizadores suficiente sensibilidade para dar-lhe forma e visibilidade. O Grito não tem um “dono”, não é da Igreja, do Sindicato, da Pastoral; não se caracteriza por discursos de lideranças, nem pela centralização dos seus atos; O Grito dos Excluídos é a voz dos brasileiros e brasileiras nas ruas, em manifestação pelos seus direitos, a fim de que sejam respeitados e consolidados.

Hoje, 7 de Setembro, data na qual oficialmente se comemora a independência política do Brasil, realiza-se em todo país o 23º Grito dos Excluídos que, este ano, tem como Lema: “POR DIREITO E DEMOCRACIA, A LUTA É TODO DIA” e como Tema: “VIDA EM PRIMEIRO LUGAR!”. Esse Grito quer chamar a atenção da sociedade para a urgência da organização e luta popular frente à conjuntura em que o país vive hoje.

Esse 23º Grito dos Excluídos tem como foco 3 eixos centrais: Democracia, Direito e Luta. Os temas refletem os objetivos da manifestação: denunciar a estrutura agressiva e excludente da sociedade e a perda de direitos dos trabalhadores.

Pai misericordioso, nós vos pedimos pelo Brasil! Ajudai-nos a construir um país justo e fraterno. Que todos estejamos atentos às necessidades das pessoas mais fragilizadas e indefesas! Que o diálogo e o respeito vençam o ódio e os conflitos! Que as barreiras sejam superadas por meio do encontro e da reconciliação! Que a política esteja, de fato, a serviço da pessoa e da sociedade e não dos interesses pessoais, partidários e de grupos”. Que Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil, nos acompanhe dia e noite e nos anime na caminhada de fé e vida, para construirmos um Brasil mais justo, solidário, fraterno, e que não aja mais excluídos e que todos sejam vistos como irmãos e tenham dignidade para viver. Assim seja!

Após a missa, houve caminhada pelas ruas da cidade com faixas e cartazes relacionados ao tema do Grito do Excluídos, no intuito de denunciar a atual situação do país e do município. Durante a caminhada, houveram algumas paradas onde as entidades falaram sobre suas bandeiras de luta, tendo fim no Barracão Municipal com a leitura de um documento fruto do 23º Grito dos Excluídos, Este documento será encaminhada à Câmara de Vereadores e à Prefeitura Municipal de Ichu.

Confira as fotos:
(Clique nas imagens para ampliá-las)







































Por: Lylian Gabriele

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