sexta-feira, 17 de julho de 2015

MISSA DO 15º DOMINGO DO TEMPO COMUM


“Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo.” (Mc 6,12-13)

Neste 15º Domingo do Tempo Comum, a Paróquia se encontra em festa por mais um aniversário de nosso querido administrador paroquial, Pe. Rodrigo Pinheiro, e por mais uma amada neófita batizada, Dulce Maria, a pequena da PASCOM.

A Palavra de Deus neste Domingo nos faz lembrar que fomos chamados a sermos agentes, testemunhas e profetas, de Nosso Senhor Jesus Cristo, que já antes do início do mundo já nos tinha escolhido para sermos diante d’Ele santos e irrepreensíveis no amor (cf. Ef 1,4).

A condição para ser profeta de Deus no Antigo Testamento era a humildade. E segue-se também no Novo Testamento este requisito, como aconteceu com Nossa Senhora quando aceitou a vontade de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mi segundo a tua Palavra”. Assim como Nossa Mãe fez, tudo o que devemos fazer é para agradar a Deus.

Na leitura do Evangelho de Marcos, Jesus chamou os discípulos e os enviou de dois a dois, tornando-os apóstolos. “Apóstolo” quer dizer “enviado”, e todo bom discípulo deseja um dia tornar-se apóstolo, pois a identidade da Igreja é missionária. Seja discípulo-missionário ou apóstolo, o nosso dever é sair de nosso conforto e ir ao encontro de nossos irmãos e reencontro de Cristo constantemente, tendo fé de que nada há de nos faltar para o bom êxito. Os discípulos eram em sua maioria pobres pescadores que tornaram-se “pescadores de homens”. Eles expulsaram demônios e curaram numerosos doentes (cf. Mc 6,12-13) pelo poder dado pelo Senhor (cf. Mc 6,7).

No entanto, as vezes temos uma interpretação errada sobre o Demônio e sobre o poder das trevas. Ao imaginar o inimigo vem a mente uma criatura horrenda e medonha, com chifres e calda, vermelho ou preto. Pode até se formar esta imagem para dominar pelo medo, mas a verdadeira imagem do inimigo é bela. E isto pode nos surpreender, mas é verdade. É através da beleza das coisas deste mundo que o inimigo nos seduz, nos atrai e nos faz querer ir ao caminho dele.

Quem fede e é torto é Cristo. Muitas vezes Jesus nos ofende. Ofende o nosso nariz, nossos olhos, nosso tato. Às vezes chegamos a sentir nojo e repulsa de Cristo. O mesmo Cristo que está no rosto desfigurado das pessoas sem esperança, no corpo sujo dos pobres abandonados, nos doentes que necessitam de atenção. E virar o rosto para Ele em nossos irmãos é abraçar o mal, como está dito sobre o julgamentos das nações em Mt 25,31-46.

O demônio é aquele que traz a inimizade. Não está somente nas pessoas possessas, mas quer que achemos que está somente ali. E muitos há que recorrem ao paganismo, usando práticas folclóricas para “afastá-lo”.

Meus caros irmãos, não se faz necessário tanto capricho para algo tão fácil de se resolver. Que o amor pelo bem seja sincero, fraterno e afetuoso, sendo respondido com atenção mútua. Servindo com zelo e diligência ao Senhor, com esperança de perseverar fortes nas tribulações e constantes na oração (cf. Rm 12,9-12).

Confira as fotos:
(Clique nas imagens para ampliá-las)





































Por: Maurício Pereira
Fotos: Mariana Kalyne

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