“Tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1).
Amar até o fim significa que, no caminho da sua entrega por nós na cruz, Jesus Cristo seguiu todas as etapas, sem deixar uma só, e chegou até o final. As penúltimas palavras que pronunciou na cruz foram: “Tudo está consumado” (Jo 19, 30), antes de clamar: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lc 23, 46).
O amor de Cristo começa sem que nós o tenhamos amado, não é retribuição, é puro dom. Jesus assumiu a cruz por fidelidade à missão que o Pai lhe confiou.
Cristo, na cruz, nos amou sem limite algum. Não se ateve a barreiras, não a arredou nenhuma dor, nenhum sacrifício, nenhum horror. Aceitou todas as humilhações e enfrentou tudo acima do Seu bem-estar, da Sua vida, colocou a salvação dos que amava e de cada um de nós.
Na celebração desta tarde, unimo-nos a Ele, servo sofredor, e acompanhamos seus passos rumo ao julgamento à condenação.
É de costume da Igreja neste dia uma celebração marcada pelo despojamento e silêncio. No altar não há ornamentos: sem toalhas, sem crucifixo, sem velas e sem flores. O ato litúrgico da Paixão do Senhor se compôs por três partes:
I PARTE: Liturgia da Palavra
Padre Rodrigo levou-nos a refletir sobre o Amor de Cristo por nós. Mostrou-nos através da história de Cristo que nenhuma dor deve ser maior que o amor de Deus por nós.
A comunidade católica presente recebeu a Santa Cruz e com muita fé realizaram do ritual de adoração.
Neste último momento toalhas foram estendidas sobre o Altar e as hóstias consagradas foram colocadas sobre a mesa seguindo o rito da comunhão. O padre convidou a todos para partilharem o banquete do Senhor.
Ao final, o pároco pronunciou algumas palavras e mais uma vez levou-nos a um momento de reflexão. Em seguida, todos saíram da Igreja em silêncio.
Confira as fotos:
(Clique nas imagens para ampliá-las)
Por: Ilka Myrele Perazzo
Fotos: Lhayanna Karolyna
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