MISSA DE PENTECOSTES

A vigília de Pentecostes é uma das celebrações importantes do calendário cristão, pois comemora a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo e a Virgem Maria com outros cristãos. Pentecostes é o complemento da Páscoa. A vinda do Espírito Santo sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado, no coração e na atividade dos discípulos; início e expansão da Igreja e princípio de sua fecundidade.

Neste último domingo (04/06/17) a nossa Paróquia celebrou o dia de Pentecostes. No início da celebração, representantes do Apostolado da Oração trouxeram sete velas que simbolizavam os sete dons do Espírito Santo: sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus.

Padre Gil, em sua homilia, explicou para os cristãos presentes o significado da solenidade deste dia de Pentecostes em que “nós somos convidados a experimentar a alegria do Cristo ressuscitado que caminha conosco. Com o envio do Espírito Santo sobre os apóstolos, marca-se o início da missão da Igreja: ser missionária, multiplicadora do Projeto salvador de Deus”.

O padre contou que a festa de Pentecostes é muito antiga, já celebrada pelos judeus e era chamada de Festa da Colheita. Posteriormente, esta festa passou a ser celebrada com a chegada do povo de Israel ao Monte Sinai, onde Moisés recebeu de Deus os 10 Mandamentos. Depois, tem-se a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos de Jesus, após sua morte e ressurreição.

O tema do tríduo de Pentecostes deste ano “Espírito Santo: força renovadora da Igreja” foi refletido pelo Padre. O Espírito Santo que é a força que nos dá novo entusiasmo, novo vigor para continuar a missão de Jesus. É a promessa do Pai cumprida por meio do Filho. É o sopro de vida de Deus.

“É o Espírito Santo que nos transforma profundamente. É Ele que uni uma mesma comunidade de amor, todos os povos, todas raças e culturas. Ele nos faz comunhão. Que nós aprendamos a viver em comunhão, mesmo na diversidade. Cada um nesta igreja tem um jeito, tem um dom, tem uma maneira de agir, uma maneira pensar, mas aqui nessa diversidade podemos todos falar a língua do amor. Nós somos convidados a sermos evangelizadores dessa civilização do amor. ”

O Espírito Santo é presença transformadora e motivadora em nós. “Sem Ele Deus permaneceria distante de nós. Sem o Espírito Santo a Igreja não passaria de uma simples organização, o mundo seria vazio. Ele transforma a tristeza em alegria, o medo em coragem, o desânimo em vigor, a desesperança em esperança, a fraqueza em fortaleza, a dúvida em certeza, a morte em vida”.

A Igreja deve ser missionária do Evangelho. “Nós devemos sair em direção aos outros e chegar nas periferias humanas e geográficas”. Padre Gil lembrou da reflexão feita pelo Papa Francisco que nos convoca para sairmos e levar a Boa Nova com alegria para os outros: “Eu prefiro uma igreja machucada, arrebentada, ferida, faminta e suja por ter saído pelas estradas, do que uma igreja parada, estática, fechada em si mesma”.

No final de sua homilia, Pe. Gil ressaltou sobre o exemplo evangelizador de Maria e sua a importância para nós. “Maria é a mãe da Igreja evangelizadora, é a nossa mãe”.

Seguindo a celebração o Círio Pascal foi apagado pelo Pe. Gil após os 50 dias da Páscoa, representando assim o início da renovação do nosso compromisso com Deus. “Devemos ser nós a luz da Igreja. Vamos agora resplandecer a luz do Círio Pascal pelos caminhos da Igreja.”