sábado, 7 de fevereiro de 2015

MISSA DO 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM (MISSA DAS CRIANÇAS)


Leitura: (Hebreus, 13,15 - 17, 20-23)
Salmo: 22(23)
Evangelho: (Marcos 6, 30-34)

Na missa de hoje pela manhã, o nosso Pe. Rodrigo deixou bem claro que as crianças devem ter sempre um lugar oportuno dentro da nossa casa, dentro da nossa fé. É inadmissível nos tempos atuais, continuar com a mentalidade que criança, adolescente e jovem, não tem lugar na Igreja. Além de ser um tremendo contrassenso, uma coisa fora do tempo, de lugar, de ordem, não é religioso.

Precisamos descobrir técnicas de entretenimento e atração, para prender a atenção deles, porque, como eles são sinceros demais, aquilo que não atrai, que não os cativa, eles dispersam, não é como nós adultos que mesmo aquilo que não nos cativa e não nos chamem atenção, nós ainda conseguimos ter autocontrole e prestar atenção. Com crianças e jovens não funcionam assim, ou nós falamos numa linguagem que os cativem, que os chamem atenção, que os convença, ou não conseguiremos obter êxito. Por isso é preciso ter muita criatividade, muita dinâmica, para educá-los, mostrar a direção certa. Porque elas prestam mais atenção no que nós somos, como nós nos comportamos, do que o que nós falamos a elas. E por isso, nós educamos mais com a nossa postura, do que com o que a gente fala com a criança e ao jovem. 

É preciso a gente suportar esse presente que Deus nos deu, essa impaciência, essa agitação das crianças, para que elas aprendam conosco os verdadeiros valores.
Nós perdemos muito, o que éramos e o que nos tornamos? Infelizmente a sociedade é assim, se um cometeu um erro todos tem que cometer também, por que é mais fácil apontar para fora, do que a gente apontar para nós do que nós mesmos. 

Nós precisamos amar as crianças, acompanha-las, protegê-las, orientá-las e dar oportunidade aos jovens. Não significa deixar no caminha errado, mas ensinar com amor e dar oportunidade. Faz parte da vida também confiar nos filhos, apoia-los, dizer o que esta certo ou errado, orienta-los. Se for preciso castigar pra educar, punir pra educar tem que ser com equilíbrio. Viver espancando, chamar por nomes "absurdos" só criam revoltas. Isso só cria um adolescente , frustrado, ansioso, medroso, porque foi sempre punido, foi sempre cortado. Como uma árvore quando podamos demais: ela nem sai do lugar, é assim os filhos, quando começam, cortar demais, podar demais, colher demais, eles se tornam frustrados, ansiosos, medrosos e precisam de acompanhamento psicológico por um bom tempo. Mas isso não é uma verdadeira educação, porque verdadeira educação começa no berço, desde criança. E a Igreja é um grande caminho pra isso, os valores morais e cristãos de fraternidade nós aprendemos aqui na casa de Deus, com o padre, com o catequista, com um leigo engajado, na vida fraterna, nos retiros, passeios e encontros, é assim que a nós aprendemos.


Aniversariante do Dia: Katiane
Batizados: Ana Sabrina Souza de Jesus

Confira as fotos:
(Clique nas imagens para ampliá-las)
 







Por: Maria Benedita e Andreissa Jesus

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