sexta-feira, 27 de abril de 2012

DOGMAS DE MARIA


Quem é Maria? 

Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: 

- Mulher, eis ai o teu filho. 

Depois disse ao discípulo: 

- Eis ai a tua mãe. 

Quem foi a mãe de Jesus? 

Maria nasceu e viveu em Nazaré, aldeia da Galileia. Sua religião era o judaísmo. Era uma mulher de fé. Procurava fazer a vontade de Deus, que é viver na justiça e no amor. 

Era esposa de José, o carpinteiro. Seus pais se chamavam Joaquim e Ana. Sua irmã se chamava Maria de Cleofas. Era também parente de Isabel, mãe de João Batista. Antes de morar com José, Maria ficou grávida. Foi um escândalo! Não faltou quem falasse mal dela por causa disso, ate muito tempo depois, para difamar Jesus e seus seguidores. Sendo virgem, ficou grávida pelo poder do Espirito Santo. Seu filho era o filho de Deus! 

Maria acompanhou a missão de Jesus e esteve presente nos momentos mais importantes, especialmente no inicio e ao pé da cruz. Após a passagem de Jesus para o pai, continuou acompanhando os seguidores de seu filho. Maria foi ressuscitada por Deus pai e está viva na eternidade, de corpo e alma, junto a seu filho Jesus. Ela é representante da humanidade diante de Deus. 

Por que venerar Maria? 

Maria é a mãe de Jesus: É impossível amar a Jesus sem amar também a pessoa que o gerou e deu a luz. 

Maria é mãe de Deus:Jesus é humano, como Maria, e também divino, como Deus pai. Portanto, Jesus é homem e Deus. Por isso, muitas Igrejas Cristãs homenageiam Maria com o titulo de Mãe de Deus. 

Maria é exemplo de fé:Viveu comprometida com Deus e com o povo. Sua confiança no Deus da vida nos inspira ate hoje. Por esse motivo, é venerada inclusive por seguidores de outras religiões. 

Maria é colaboradora de Deus: Foi escolhida para ser a mãe do Salvador e aceitou com alegria. Sem a fé e o amor dessa mulher, como Jesus teria nascido? 

DEVOÇÃO A NOSSA SENHORA: 

O povo católico ama Maria. Respeita-a como Mãe e Rainha. Por isso, chama-a carinhosamente de Nossa Senhora. 

As devoções marianas são maneiras de cultivar nossa amizade com Deus através de Nossa Senhora. 

A Ave-Maria é uma oração bíblica. A primeira parte recorda a aliança entre Deus e a humanidade, realizada através de Jesus. Na segunda parte, o fiel coloca sua vida inteira nas mãos de Deus por meio de Maria. 

Maria leva a Jesus: 

Festejar Maria é importante. Mas, infelizmente, certas pessoas exageram na devoção a Nossa Senhora e esquecem do principal: Deus. 

Maria não é Deus! Ela é apenas um convite para seguirmos Jesus, que é o único caminho para o pai. É uma ajuda maravilhosa para todos queiram se aproximar mais de Jesus. 

Os exemplos de vida e as palavras de Maria são como estradas que levam a Jesus. 

Existem vários tipos de estrada. Umas são escuras e esburacadas. Outras são muito boas, mas cheias de pedágios... Umas são retas, outras, com muitas curvas. Há estradas mais e menos bonitas. Que tipo de “estrada” é Maria? 

Descubra você mesmo, segundo seus exemplos de fé em Deus e fé na vida! Exemplos de coragem e solidariedade, de ternura e compaixão, de esperança e de alegria! 

As pessoas que conhecem e amam Nossa Senhora sabem que essa “estrada” é uma das melhores que existem. Sabem disso por causa dos inúmeros sinais de Deus em suas vidas. 

Você já experimentou algum sinal do amor de Deus através de Nossa Senhora? 

Cântico de Maria: 

“Minha alma proclama a grandeza do Senhor, meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Doravante tidas as gerações me felicitarão, porque o Todo –Poderoso realizou grandes obras em meu favor: seu nome é santo e sua misericórdia chega aos que o temem, de geração em geração. Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede os ricos de mãos vazias. Socorre Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia- conforme prometera a nossos pais – em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre. 

DOGMAS DE FÉ: 

No século 4, uma afirmação do Bispo Nestório de Antioquia provocou uma crise na Igreja. Ele afirmou que Maria não era mãe do filho de Deus. Ela seria apenas mãe de um homem chamado Jesus Cristo. Para resolver essa polemica, o concilio de Éfeso, em 431, reuniu diversos religiosos e proclamou o primeiro dogma sobre Maria, o da maternidade divina. 

O segundo dogma apareceu no século 6, quando foi formulado o conceito da virgindade no II Concilio de Constantinopla em 553, esse dogma reconheceu como verdade de fé que Nossa Senhora permaneceu virgem, antes, durante e depois do parto. 

Os dois últimos – o da Imaculada Conceição instituído em 8 de agosto de 1854 pelo Papa Pio IX, essa verdade de fé significa que Maria foi concebida livre do pecado original e que, desde deu primeiro instante de sua concepção, esteve adornada da graça de Deus. O da Assunção foi instituído em primeiro de novembro de 1950, o Papa Pio XII pregou que Maria foi elevada aos Céus em corpo e alma como uma recompensa de sua obras, sofrimentos e virtudes. Nada se fala sobre sua morte. Diz-se somente que seu corpo foi glorificado, não tendo sido submetido a corrupção do sepulcro. Pio XII não nega o fato da morte, mas preferiu não afirmar solenemente o falecimento da mãe de Deus, como verdade que deveria ser admitida por todos os fieis. 

Diferentemente dos dois primeiros, eles não foram discutidos em concílios, mas definidos por Papas no século 19

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