domingo, 4 de outubro de 2015

TRÍDUO EM LOUVOR AO SENHOR DO BONFIM DE VARJOTA E MISSA DO 25º DOMINGO DO TEMPO COMUM


“Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” (Mc 9,35)


A cada Domingo o nosso amor para com Deus se confirma mais forte. Perante seus ensinamentos e reunidos em torno da Mesa Eucarística, provamos o sabor de Seu amor misericordioso e sempiterno.

Com o tema central “O Senhor do Bonfim nos ajuda a caminhar juntos” a comunidade de Varjota realizou o tríduo do Seu Padroeiro do dia 17 ao 19 de setembro, realizando sua festa no dia 20. Os temas dos respectivos três dias foram: O bom servidor de Cristo; Testemunhar a fé anunciando o Reino de Deus; e, Palavra de Deus, Fruto na Perseverança, a comunidade.

Nos dias corridos, a comunidade, por meio da Liturgia da Palavra e das reflexões, foi instruída no serviço, conforme os ensinamentos de São Paulo na primeira carta à Timótio e das passagens do Evangelho, segundo São Lucas e São Marcos. As noites foram animadas pelos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão e movimentos, tanto da nossa Paróquia quanto das circunvizinhas. Notório o valor desta comum união entre as paróquias de “fronteiras inexistentes” que colaboram-se mutuamente.

No dia festivo, 25º Domingo do Tempo Comum, ocorreu com a Santa Missa, presidida pelo saudoso Pe. Rodrigo, que hoje já não se encontra mais em nossa Paróquia. Neste mesmo dia houve batizados, Primeira Eucaristia e a solene instituição de 4 novos ministros extraordinários da Sagrada Comunhão. Este último rito que é ministrado por um Bispo foi outorgado pelo nosso Bispo Diocesano, Dom Ottorino, à Pe. Rodrigo que havia acompanhado e instruído os candidatos. Foi um momento gaudio para a comunidade de Varjota, dedicada como todo ano em celebrar a festa do Senhor do Bonfim.

No Evangelho deste domingo, nosso Senhor nos transmite a condição daqueles que querem reinar em Sua glória: “Se alguém quiser ser o primeiro, que seja o último de todos e aquele que serve a todos!” (Mc 9,35). Uma proposta que não enchem os olhos de muitos em tempo presente, mas exige resposta ativa e de livre vontade.

De fato, são poucos os que querem servir mais do que serem servido, e muito se ver de pessoas que servem mais por desejos egoístas e aparentes. A carta de São Tiago traz a perfeita mensagem de como um cristão deve proceder com retidão.

Muitos na Igreja procuram ter algo para executar e esquecem de procurar ser para servir. Podem até alcançar êxitos e satisfações: no entanto, não podem dividir este sentimento para com muitos se não realizar o serviço com amor desinteresseiro. E se dividir para toda comunidade e se sentir vazio é porque o amor não foi desinteresseiro, mas teve objetivo próprio e egoísta. “Onde há inveja e rivalidade, aí estão as desordens e toda espécie de obras más” (Tg 3,16).

“Por outra parte, a sabedoria que vem do alto é, antes de tudo, pura, depois pacífica, modesta, conciliadora, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem fingimento” (Tg 3,17).

O seguimento implica uma decisão. Sua decisão é que trará a felicidade, mas para isto é necessário mudança. Como a própria palavra “conversão” significa “mudança de mentalidade”, os bons servidores não podem se contentar com a mesmice de serem os mesmo sempre, mas sim sempre mudar para agradar Deus que muito ama.

Que o Senhor do Bonfim nos ajude nesta caminha e te abençoe, caríssimo leitor.

Confira as fotos:
(Clique nas imagens para ampliá-las)


















Por: Maurício Pereira



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