A Palavra de Deus que veio até nós neste domingo lembra-nos do amor misericordioso e constante de Nosso Pai para conosco, Deus que nos perdoa e vem ao nosso encontro repleto de amor e perdão.
Para se entender a Liturgia da Palavra basta fazer uma comparação das leituras, ou de alguma delas, com o Evangelho. Dessa forma percebe-se como Deus age fielmente, lembrando o passado e exortando o presente, pois Deus é imutável, ou seja, é o mesmo ontem, hoje e sempre.
Na primeira leitura, do livro do Gênesis, lembramos a criação em que Deus criou tudo e tudo era bom. Mas houve um acontecimento que mudou a rumo da História: a mentira. Por meio da mentira que o demônio seduziu a humanidade e a fez cair em pecado. Mas apesar do erro, Deus nunca nos abandonou. Deus, após a ruptura da primeira aliança com a humanidade fez outras, e por fim estabeleceu para nós sua santa e eterna aliança por meio de Cristo Jesus.
A medida da graça tronou-se incomensurável em relação ao pecado, conforme a segunda leitura, a segunda carta de São Paulo aos Coríntios. O Senhor nos comprou por alto preço, o preço de Seu Sangue. Perdoando todos os nossos pecados, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mc 3,29). Este pecado é o pior de todos. Devemos ficar atentos, pois é por meio da mentira que o Demônio, pai da mentira, nos seduz para que caiamos no pecado, sendo que ele pretende que caiamos principalmente neste.
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Por: Mauricio Pereira
Fotos: Heitor Santana
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