sábado, 7 de junho de 2014

COROAÇÃO DE NOSSA SENHORA 2014


No dia 31 de maio aconteceu na Igreja Sagrado Coração de Jesus mais uma belíssima coroação a Nossa Senhora. A igreja estava repleta de fiéis que após a missa contemplaram com fé e devoção mais uma coroação. 


Este ano houve um momento esperado por muitos devotos de Nossa Senhora. Jovens apresentaram histórias verídicas de pessoas que foram curadas pela fé a Nossa Senhora e também as devoções existentes no nosso município. 

Veja as histórias das devoções:


Na fazenda Cedro iniciou-se a novena de Nossa Senhora do Carmo e Sagrado Coração de Jesus pela família de Hermilino Carneiro e Cidália Oliveira Carneiro, que vindo a morar na Vila de Enxu trouxeram consigo as imagens, construíram uma capela e continuaram com a devoção em nossa comunidade. 

Conta a história que a Virgem do Carmo quase foi escolhida como nossa padroeira, porém tornou-se nossa co-padroeira. 

A fé do senhor Hermilino a Nossa Senhora foi capaz de salvar a vida de seu filho Manoel Hilário, que encontrava-se enfermo e obteve a cura após beber da água que lavou os pés da imagem da Senhora do Carmo. 


Uma benção de luz para a comunidade do Canavial que acolheu a devoção do casal João Carneiro de Oliveira e Francisca Eliotéria do Amor Divino, a qual desde os 10 anos de idade expressava a devoção à Imaculada Conceição nas atividades religiosas em Riachão do Jacuípe. 

Vindo morar na Fazenda Canavial continuou a louvar à Maria e até hoje a tradição é passada por todas as gerações, tornando-a padroeira da comunidade. 

"Eu fui salva após minha médica ter rezado pela intervenção de Nossa Senhora da Conceição na minha vida. Minha saúde dependia da introdução de uma medicação, mas não achavam minha veia. Maria ouviu àquelas preces fervorosas e, desde então, minha família é devota à Nossa Senhora".  (Depoimento de Vida Maria)


Temos na comunidade do Umbuzeiro Nossa Senhora do Perpétuo Socorro como padroeira, herança da família da senhora Maria do Carmo, conhecida como Duninha, mãe de Dona Nina e Ana do Umbuzeiro, que ficou responsável pela imagem após a morte de sua mãe. 

Manoel Antonio Carneiro, conhecido como Mano, junto com outros devotos foram responsáveis pela construção da capela da comunidade, seguindo a devoção. 

Quando Adailza Carneiro se viu afita por seu filho, que tinha sido mordido por uma cobra, recorreu à Maria dizendo: “Livra-me e socorrei-me, ó Mãe Carinhosa”. Posteriormente descobriu que a frase era da novena da Senhora do Perpétuo Socorro e tornou-se devota da Virgem. 


A comunidade de Nova Esperança tem Ela como padroeira e, na simplicidade de suas vidas os moradores depositam aos pés da Virgem Aparecida suas necessidades e agradecem sua proteção. 

Aqui na sede, entre tanto devotos, também recordamos de Aneide, que em suas aflições recorre à Maria e já alcançou duas graças, pois teve uma complicação no nascimento de sua filha Millian Aparecida, justamente no dia 12 de outubro e, após receber um diagnóstico de câncer, foi atendida pela Mãe com sua cura. 

Jacira e professora Lúcia também são devotas e fazem a novena de Nossa Senhora Aparecida. 


Venerada e celebrada na comunidade de Casa Nova, a devoção à Nossa Senhora das Candeias teve forte influência nas tradicionais romarias ao Santuário de Candeias, nas quais os fiéis buscavam graças e milagres. 

Com isso, os moradores da comunidade construíram uma capela, por volta dos anos 30, dedicando-a à Nossa Senhora das Candeias. Conta-se ainda que a família do senhor Luzinho da Sentada foi o responsável por trazer a imagem de nossa Mãe das Candeias e, até os dias atuais, a comunidade entoa súplicas e louvores à Maria reunidos em torno do altar. 


Embora não comemorando nesta data, as comunidades do Alto e Praianos no mês de maio celebram com júbilo sua devoção ao Imaculado Coração de Maria. 

No Alto, a devoção se iniciou com a família do senhor Sutero e, no ano 1991, Padre Leopoldo criou a comunidade dedicada ao Coração de Maria, dando início à construção da capela. 


Também a família de Dona Nina celebra com amor sua devoção. Tudo começou quando ela, ainda pequena, viu um quadro de Nossa Senhora do Rosário, trazido por um casal amigo de sua família. No mesmo instante ficou apaixonada pela imagem e decidiu que, a partir de então, seria devota à Senhora do Rosário. Após seu casamento, começou a fazer a novena em sua casa, reunida com familiares e amigos, tradição que até hoje se realiza todos os anos. 


Na fazenda Alto Bonito, aqui em Ichu, Nossa Senhora do Livramento intercedeu por seu filho Albino, conhecido como Bino, curando-lhe de uma doença desconhecida. Na época, seus pais já não tinham mais esperanças e ele, movido pela fé, entrou em um quarto com imagens rogando: “Quem de vós irá me socorrer?”. Naquele noite teve um sonho com Nossa Senhora, que dizia: “Eu vou te livrar dessa doença”. 

No outro dia, encontrou um quadro com a imagem que viu em sonho, tratava-se de Nossa Senhora do Livramento. Ele passou a rezar e pedir por sua cura. Um ano depois já estava curado e, contando a história para sua família, deram início a devoção, rendendo graças e louvores àquela que lhe livrou da enfermidade. 


Imensa também é a alegria de Dona Joana ao reunir amigos para agradecer a Nossa Senhora pelas graças alcançadas. 

Essa devoção teve origem na família da senhora Maria Rosa da Silva, conhecida como Sinhá Lia, e herdada de seus antepassados, em especial de sua mãe que era devota da Virgem. A tradição de render louvores à Nossa Senhora do Bom Parto se iniciou na Fazenda Dourado e hoje acontece todos os anos na residência de Dona Joana. 


Depois deste momento os jovens coroaram Nossa Senhora.

Confiras as fotos:
(Clique nas imagens para ampliá-las)












Por: Fernanda Carneiro
Fotos: Camila Carneiro

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